Olhos vermelhos sempre nos chamam a atenção. Aliás, como os dentes brancos, ideal estético está também numa esclera branquinha..
Então, mais uma vez, vale a pena entender direitinho que toda parte do nosso corpo precisa receber nutrientes, e estes chegam pelos vasos sanguíneos. Assim, inclusive o branco dos olhos está cheio de vasos sanguíneos tão finos a ponto de ficarem invisíveis. Entretanto, para cada ameaça, a primeira reação é a vasodilatação. Ou seja, os vasos já estão lá, mas ficam mais grossos e aí sim, visíveis.
Deste modo, a forma e localização do vermelho muda de acordo com a lesão.
E para cada lesão, outras sensações podem acontecer.
- Tem um local mais vermelho?
- Sente arranhar ao piscar?
- Sente dor que piora com a luz?
- Sente dor ao movimentar os olhos?
- Diminuiu a visão?
- Tem secreção?
- Coça?
Se houve trauma, cabem algumas informações que já comentamos por aqui em outro post “como proteger nossos olhos contra lesões traumáticas”
Se foi espontâneo… procure seu oftalmologista. Precisamos unir os sinais e sintomas para colocar num algoritmo próprio e separar o joio do trigo. De uma maneira BEM geral, vamos para as situações mais frequentes:
Se o problema estiver na conjuntiva:
Conjuntivite infecciosa, em geral se caracteriza pelo olho sempre sujo
Conjuntivite alérgica, coça
Se estiver na córnea:
Atenção em usuários de lentes de contato! Pode ser grave.
Esclerites, episclerites e uveítes:
Relacionados a doenças sistêmicas
É complexo, já que o olho é pequenino e suas estruturas ainda menores – e tem, viu!
Mas vale um cuidado: evite sempre os colírios a base de nafazolina. Eles são vasoconstrictores, o olho fica branquinho… mas resseca demais e pode levar à dependência.